As nuvens desenhavam no céu o rosto de uma Deusa curiosa. Ela vigiava meus passos, observava minha vida, aprendia também. Era uma princesa, praticamente a mais bela do panteão. Estava ali para abrir seu sorriso e mostrar sua luz. Tão linda... tão meiga... ela esperava até que a noite anunciasse sua retirada.
Os carneiros, no chão, corriam e celebravam sua vinda. Eram felizes criaturas do pagus, do campo. Lutavam, pulavam e se encaravam como verdadeiros guerreiros. Estavam apontando para cima o símbolo da batalha pela vida. As montanhas representam a vida aqui na Terra. Elas são o símbolo da necessidade de superação e ascensão.
As nuvens representam o céu, a divindade, a evolução, a capacidade espiritual. A Deusa que olha para nós com olhos de amor e de compaixão. Observa nossas atitudes e se entristece ou se alegra. Nada ela faz além de expressar seus sentimentos. É uma princesa de mãos delicadas, suaves e mansas. Ela é um belo ser que brilha.
Noctur Spectrus
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