segunda-feira, 27 de abril de 2015

Uma dançarina na chuva



Uma dançarina na chuva de outono
Quase não se movia
Mas seus poucos movimentos
Demonstravam seu ritmo negro
As vezes parava completamente
Não sabia porque
Não sabia nem quem era
Sua pele pálida acusava a doença
De uma pobre senhorita sem companheiro
Seus cabelos negros eram bonitos
Mas não permitiam que o rosto dela fosse perfeitamente visível.

Noctur Spectrus

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