domingo, 26 de abril de 2015
A alma que não vê a luz
Minha alma almeja a salvação
Dos pecados, a tumba da morte
Glorificados foram os senhores da penumbra
Maldição lançaram mais uma vez, e o que pude fazer?
Nenhum anjo cairá do céu para me estender a mão
Eu sou apenas mais um corvo perdido na floresta sombria
De que adianta o sangue correr nas minhas veias
Se já não sei porque corre?
Para onde foi minha esperança?
Onde ela se esconde num momento tão crucial?
Mais uma vez o sol se pôs...
Estamos aqui todos mortos.
A solidão nos dias de hoje é uma dádiva. Ela é um presente que traz a responsabilidade do sofrimento, a dor lava a alma, mas apodrece o corpo e danifica a esperança. Viver é como participar de um jogo qualquer onde nós personagens, não encontramos a saída. Estamos aqui, enquanto nos resta tempo, porém quando ele se esgota, estaremos lá. Que a paz nos tenha, que nossa alma descanse. A tumba é como um escudo, uma guardiã. A morte é nossa melhor amiga.
Noctur Spectrus
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